Na safra 2013/2014 foram plantados 30,11 milhões de hectares com sementes GM da oleaginosa, enquanto que para 2014/2015 o registro é de 31,41 milhões de hectares, num aumento de 4,3% de área.
A produtividade da semente também foi revisada para cima, passando a 94,2 milhões de toneladas, estimativa 3,1% maior do que a anterior.
O principal motivo são as condições climáticas que têm favorecido a produção de soja na América do Sul.
Já com relação ao milho, apesar do fator clima ter impactado negativamente, a produção total do cereal geneticamente modificado se manterá praticamente estável na safra 2014/2015, devem ser 84,4 milhões de toneladas, volume 0,8% menor que o estimado anteriormente.
Para a cultura de algodão transgênico, a consultoria Céleres manteve a estimativa do relatório anterior de 899 mil hectares de área plantada no Brasil.
A produção de pluma deve ser de 1,44 milhão de toneladas e a produção de caroço em 2,23 milhões de toneladas na safra 2014/2015.
A diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, lembra que a adoção de sementes geneticamente modificadas tende a crescer com a aprovação de novas tecnologias.
“As pesquisas em biotecnologia estão avançando cada vez mais no sentido de desenvolver sementes adequadas às regiões produtoras.
E os agricultores brasileiros estão sempre em busca de inovações que possam contribuir com o aumento de produtividade e a eficiência no manejo, questões para as quais os transgênicos têm trazido respostas”, avalia.