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Soja: Mercado tem novo dia de pouca movimentação na CBOT na última sessão da semana

29/05/2015 08:33

Nesta última sessão da semana na Bolsa de Chicago, os futuros da soja registram estabilidade e, por volta das 7h30 (horário de Brasília), as cotações subiam pouco mais de 1 ponto nos vencimentos mais negociados.E assim, o mercado repete os movimentos registrados nos últimos dias frente a poucas novidades que possam estimular oscilações mais expressivas. 

O desenvolvimento da nova safra dos Estados Unidos - que já tem plantada mais de 60% da área prevista para a temporada 2015/16 - e, com tudo correndo dentro do previsto, a reação do mercado, segundo analistas, acaba sendo limitada.

Porém, como explica o analista da Agrinvest, Eduardo Vanin, o aumento da diferença entre os valores praticados nos vencimentos julho e novembro indicam as perspectivas de uma boa safra vinda dos Estados Unidos. 

Na manhã desta sexta-feira, o primeiro vencimento valia US$ 9,26 por bushel, enquanto o último, entre os principais, valia US$ 9,03. 

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:

Soja fecha com estabilidade em Chicago e manutenção dos preços no Brasil nesta 5ª feira

Na sessão desta quinta-feira (28), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a sessão em campo negativo, com os principais vencimentos apresentando ligeiras baixas. O mercado registrou uma nova sessão de estabilidade. 

Por outro lado, no Brasil o dólar registrou um novo pregão de alta frente ao real, chegou aos R$ 3,18 ao longo dos negócios e o suporte dado pelo câmbio favoreceu a formação dos preços nos portos do Brasil, como tem acontecido nos últimos dias. 

Em Paranaguá, a cotação para o produto disponível manteve os R$ 68,00 por saca, enquanto subiu 0,15% em Rio Grande para alcançar o mesmo patamar. Já no caso da safra nova, os preços trabalham na casa dos R$ 70,00 e, nesta quinta, fecharam com R$ 72,00 e R$ 73,20, nos portos paranaense e gaúcho, respectivamente. No interior do país, os preços também fecharam o dia com estabilidade. 

Outro fator que, de acordo com analistas também ajuda na manutenção dos preços da soja no Brasil, além do dólar e dos prêmios, é a pouca movimentação das cotações em Chicago e alguns patamares mantidos, principalmente nas posições mais próximas, como o vencimento julho/15, que fechou o dia valendo US$ 9,26 por bushel e com baixa de 1 ponto. 

E o dia foi, novamente, de pouca movimentação na Bolsa de Chicago. As baixas entre as posições mais negociadas, no fechamento do pregão, ficaram entre 1 e 4,50 pontos. O contrato novembro/15, referência para a safra norte-americana - que é foco do mercado internacional - terminou o dia com US$ 9,02 por bushel, depois de ter registrado, na mínima da sessão, o valor de US$ 8,98. 

"Os futuros da soja fecharam com ligeira baixa após os ganhos recentes. Mais cedo, novas mínimas foram testadas, porém, o mercado conseguiu uma rápida recuperação até o fechamento", disse Bob Burgdorfer, analista de mercado do site internacional Farm Futures. 

Ainda segundo Burgdorfer, os fundamentos permanecem baixistas frente às boas perspectivas para a nova safra dos Estados Unidos e também diante das condições climáticas favoráveis nas principais regiões produtoras dos EUA. 

De acordo com os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o plantio da soja, até o domingo (24), já estava concluído em 61% da área prevista. O número, apesar de ter superado o registrado no ano passado e a média dos últimos cinco anos, ficou dentro das expectativas do mercado e acabou, de acordo com analistas, limitando as baixas da semana em Chicago.  

E os últimos mapas climáticos mostram para o período dos próximos 6 a 10 dias previsões apontando temperaturas acima da média para o período Meio-Oeste americano e chuvas dentro do esperado.

Fonte: Notícias Agrícolas