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Soja: Mercado volta a recuar na CBOT; com baixa do dólar, preços têm ligeira queda no Brasil

09/09/2015 13:50

Os futuros da soja voltaram a recuar na Bolsa de Chicago. Na sessão desta quarta-feira (9), por volta de 12h40 (horário de Brasília), as posições mais negociadas intensificavam suas perdas recuavam entre 6,50 a 8,25 pontos, depois de, no pregão anterior, registrar ganhos de mais de 12 pontos entre os principais vencimentos. 

No Brasil, o dia também era de ligeira baixas para os preços. Com um novo recuo do dólar frente ao real - a moeda americana perdia quase 1% e o patamar dos R$ 3,80 - os valores praticados nos portos nesta quarta apresentavam um ligeiro recuo em relação ao fechamento de ontem.

A soja disponível no porto de Rio Grande contava com indicativos na casa dos R$ 82,00 por saca, e a futura de R$ 81,50. Já em Paranaguá, os valores eram de R$ 78,00 e R$ 79,00, respectivamente. 

Dólar

A baixa do dólar, pelo segundo dia consecutivo, reflete, de acordo com analistas, o humor mais tranquilo dos investidores no mercado financeiro com novas altas das bolsas chinesas, principalmente. "O apetite por risco está forte. O humor foi amparado por expectativas de estímulos fiscais na China", escreveram analistas do Scotiabank em nota a clientes, informou o G1.

Entretanto, aqui no Brasil, a situação ainda é de um pouco mais de instabilidade, uma vez que as cenas política e econômica seguem preocupando e, consequentemente, fazendo com que as apostas dos investidores continuem sendo mais cautelosas. 

Assim, por volta das 13h, o dólar vinha cotado a R$ 3,787, com baixa de 0,79%. 

Bolsa de Chicago

O mercado internacional busca, no entanto, manter sua estabilidade, principalmente à espera de um novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz na sexta-feira, 11 de setembro. As expectativas, como sempre, são grandes, e os investidores buscam manter um bom posicionamento antes da chegada dos números.

Até lá, poucas novidades direcionam as cotações e o mercado ainda se comporta de forma técnica, testando movimentos de recuperação e, em seguida, voltando a recuar, como explicam os analistas. As incertezas, portanto, tiram o direcionamento das cotações, que ainda focam as notícias vindas da China e seu impacto no mercado financeiro, além da conclusão da nova safra norte-americana. 

Pelo segundo dia consecutivo, os principais índices subiram e registraram uma máxima em três semanas diante da possibilidade de mais estímulos à economia da China pelo governo local. 

"A recuperação é o resultado de acentuadas quedas nos preços da ações anteriormente, e o efeito cumulativo das medidas de suporte do governo", disse o analista da Huatai Securities Zhou Lin à agência de notícias Reuters. "Mas ainda é muito cedo para julgar se o rali é sustentável, porque ainda há forte pressão de vendas." 

Boas notícias vieram ontem do lado da demanda, que ajudam na recuperação das cotações. Ao mesmo tempo, o último boletim semanal de acompanhamento de safras trazido no final da tarde desta terça pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostrou uma estabilidade no índice de lavouras em boas/excelentes condições no país em 63%, porém, a expectativa do mercado fosse de um recuo nesse número.

Fonte: Notícias Agrícolas