Na última sessão de negócios em Chicago, antes do final de semana estendido pelo feriado de Natal, as cotações da soja e do milho voltaram a recuar. Com as quedas desta quinta-feira(24) a soja volta a trabalhar abaixo dos US$ 8,80/bushel, patamar que vinha se segurando nas últimas sessões. O contrato para Janeiro/2016 fechou a US$ 8,77 com queda de 4,75 pts. Março/2016 encerrou cotado a US$ 8,74 com queda de 6,25 pts e Maio/2016 recuou 5,75 pts a US$ 8,79.
Já o milho encerrou com queda de 1 ponto nos principais vencimentos fechando Março/2016 a US$ 3,64 , Maio/2016 a US$ 3,70 e Setembro/2016 a US$ 3,81.
Foi uma semana onde pesaram tempo seco no Centro-Oeste do Brasil, o que fez os preços subirem em alguns momentos, e a percepção de amplos estoques globais, que ajudaram a pressionar os contratos futuros.
Nessa véspera de Natal, foi a vez da Argentina ser o fiel da balança...o motivo que faltava... a informação capaz de dar rumo ao mercado num dia de poucos negócios e muita cautela dos investidores para os próximos dias sem mercado.
Além de mapas climáticos mostrando chuvas para o início do ano no Brasil, a Argentina confirmou, oficialmente, uma mudança de postura do produtor rural, que decidiu aumentar a área de produção tanto para milho quanto para soja, estimulado pelas recencentes reformas do novo governo para ampliar as exportação de grãos no país.
O Ministério da Agricultura daquele país projetou que o plantio de milho cairia menos do que o esperado anteriormente para este ano, elevando sua previsão de área em 100 mil hectares para 5,4 milhões de hectares. "O plantio de milho tardio poderia ser aumentado, levando em conta as mudanças nas expectativas após a recente derrubada de impostos de exportação e de restrições sobre a taxa de câmbio", disse o ministério.
Para a soja, o ministério também elevou em 100 mil hectares para 20,7milhões de hectares, ou seja, uma área maior que o recorde de 20 milhões de hectares estabelecidos em 2012. No geral, a cultura tende a se "desenvolver sem problemas", disse o ministério, embora fez notar que danos causados por granizo tinha provocado alguns replantios de lavouras em Córdoba e Entre Rios, e em Santa Fé as inundações causaram algumas perdas também.
A notícia fez o mercado reavaliar o potencial de oferta da América do Sul o que acabou pressionando os preços em Chicago.
E nem a boa demanda pela soja americana conseguiu reverter essa expectativa. Em seu relatório semanal , o USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) confirmou vendas de 2,07 milhões de toneladas (76 mi/bushels) mais do que o dobro de negócios da semana anterior, com a maior parte desse montante negociado para a China, que comprou 1,51 milhões de toneladas (55,5 mi/bushels). Menores quantidades foram adquiridas por Japão, Alemanha entre outros.
As vendas de milho também registraram negócios acima da semana anterior com volumes de 800 mil toneladas (31,6 mi/bushels) . As vendas de soja superaram as previsões de mercado por uma grande margem, enquanto as vendas de milho também foram melhores do que o esperado.
Em seu elatório diário, o USDA confirmou novas vendas de cerca de 100 mil toneladas de soja 2016/2017 para destinos desconhecidos.
Na última sessão de negócios em Chicago, antes do final de semana estendido pelo feriado de Natal, as cotações da soja e do milho voltaram a recuar. Com as quedas desta quinta-feira(24) a soja volta a trabalhar abaixo dos US$ 8,80/bushel, patamar que vinha se segurando nas últimas sessões. O contrato para Janeiro/2016 fechou a US$ 8,77 com queda de 4,75 pts. Março/2016 encerrou cotado a US$ 8,74 com queda de 6,25 pts e Maio/2016 recuou 5,75 pts a US$ 8,79.
Já o milho encerrou com queda de 1 ponto nos principais vencimentos fechando Março/2016 a US$ 3,64 , Maio/2016 a US$ 3,70 e Setembro/2016 a US$ 3,81.
Foi uma semana onde pesaram tempo seco no Centro-Oeste do Brasil, o que fez os preços subirem em alguns momentos, e a percepção de amplos estoques globais, que ajudaram a pressionar os contratos futuros.
Nessa véspera de Natal, foi a vez da Argentina ser o fiel da balança...o motivo que faltava... a informação capaz de dar rumo ao mercado num dia de poucos negócios e muita cautela dos investidores para os próximos dias sem mercado.
Além de mapas climáticos mostrando chuvas para o início do ano no Brasil, a Argentina confirmou, oficialmente, uma mudança de postura do produtor rural, que decidiu aumentar a área de produção tanto para milho quanto para soja, estimulado pelas recencentes reformas do novo governo para ampliar as exportação de grãos no país.
O Ministério da Agricultura daquele país projetou que o plantio de milho cairia menos do que o esperado anteriormente para este ano, elevando sua previsão de área em 100 mil hectares para 5,4 milhões de hectares. "O plantio de milho tardio poderia ser aumentado, levando em conta as mudanças nas expectativas após a recente derrubada de impostos de exportação e de restrições sobre a taxa de câmbio", disse o ministério.
Para a soja, o ministério também elevou em 100 mil hectares para 20,7milhões de hectares, ou seja, uma área maior que o recorde de 20 milhões de hectares estabelecidos em 2012. No geral, a cultura tende a se "desenvolver sem problemas", disse o ministério, embora fez notar que danos causados por granizo tinha provocado alguns replantios de lavouras em Córdoba e Entre Rios, e em Santa Fé as inundações causaram algumas perdas também.
A notícia fez o mercado reavaliar o potencial de oferta da América do Sul o que acabou pressionando os preços em Chicago.
E nem a boa demanda pela soja americana conseguiu reverter essa expectativa. Em seu relatório semanal , o USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) confirmou vendas de 2,07 milhões de toneladas (76 mi/bushels) mais do que o dobro de negócios da semana anterior, com a maior parte desse montante negociado para a China, que comprou 1,51 milhões de toneladas (55,5 mi/bushels). Menores quantidades foram adquiridas por Japão, Alemanha entre outros.
As vendas de milho também registraram negócios acima da semana anterior com volumes de 800 mil toneladas (31,6 mi/bushels) . As vendas de soja superaram as previsões de mercado por uma grande margem, enquanto as vendas de milho também foram melhores do que o esperado.
Em seu elatório diário, o USDA confirmou novas vendas de cerca de 100 mil toneladas de soja 2016/2017 para destinos desconhecidos.