Os preços da soja operam em campo negativo na primeira sessão de 2016 na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa, por volta das 7h40 (horário de Brasília), perdiam entre 4,25 e 7,75 pontos, com as cotações na casa dos US$ 8,60 por bushel; a exceção era o contrato março/16, que já perdia esse patamar e vinha cotado a US$ 8,59.
Entre os fatores de pressão neste início de ano é a abertura bastante negativa das bolsas asiáticas. Na China, os principais índices acionários despencaram e fecharam a segunda-feira (4) com baixas de 7%, fazendo com que, pela primeira vez, as operações fossem interrompidas.
De acordo com analistas internacionais, as severas baixas foram justificadas, principalmente, pelos números fracos da atividade industrial do país, e também pela queda do iuan. O recuo da moeda aumenta, ainda segundo os especialistas, as preocupações em relação à saúde da economia local.
Uma pesquisa divulgada nesta segunda mostrou que a atividade industrial chinesa caiu pelo décimo mês consecutivo em dezembro e a abixa ainda exibiu um ritmo mais acelerado do que o do mês anterior.
Paralelamente, os investdores ainda seguem se adequando aos seus fundamentos, esperando por notícias atualizadas, principalmente, sobre a nova safra da América do Sul. No Brasil, as chuvas, apesar das últimas previsões, parecem ter se mantido limitadas, localizadas e de baixo volume nas regiões mais necessitadas. A produtividade, portanto, segue comprometida.
Na Argentina, importantes áreas agrícolas continuam sendo atingidas por chuvas bastante fortes, que já causam cheias em pontos determinados. No Paraguai também vêm sendo registradas condições adversas de climas prejudicando a safra 2015/16.