Em uma semana de volatilidade, os futuros da soja na Bolsa de Chicago encerram a semana do lado positivo, com ganhos entre 0,5% a 1,5%. O futuro de julho encerrou a semana cotado a US$ 10,34 por bushel, com ganho de 2,05% na sexta-feira.
A contabilização das perdas na Argentina, terceiro maior produtor e exportador mundial, estimada entre 3,0 a 5,0 milhões de toneladas segue sendo observada pelo mercado, com percentual colhido no país avançado de 24% para 41,5%, até a última semana.
Além disso, perdas de safra no Brasil e demanda global aquecida continuaram a suportar ganhos para a oleaginosa. Nesta terça-feira (10), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga seu relatório de oferta e demanda do mês de maio.
A expectativa do mercado é de que os estoques finais americanos para 2016/17 sejam apenas ligeiramente inferiores ao da temporada anterior, estimado em média em 11,9 milhões de toneladas, em relação as 12,11 milhões de toneladas da safra 2015/16 relatados no mês de abril.
São esperados também corte na safra da Argentina, para 55 milhões de toneladas e corte na safra brasileira para 100,1 milhões de toneladas. Além disso, para temporada 2016/17 é esperada redução da produção americana, com corte na área de plantio nos Estados Unidos.
O preço médio recebido pelo produtor paranaense na semana variou entre R$ 70,45 a R$ 72,63 por saca, com percentual comercializado de 59% da safra segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB). O percentual comercializado da safra 2015/16 no Brasil é de 68% até a semana passada, em relação à média de 65% dos últimos anos, segundo a consultoria Safras e Mercados.
Para a safra 2016/17 o percentual comercializado é de 13% em relação à média de 5% dos anos anteriores.