De olho na produção, agricultor trabalha até 14 horas seguidas na colheita. Região oeste é a mais adiantada, a área cultivada esse ano está maior. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná, os produtores de milho do estado já colheram cerca de 28% da chamada “safrinha” de 2016.
No campo, a rotina é de muito trabalho para dar conta da colheita. Em alguns lugares, há quem fique dia e noite, sem parar, com o objetivo de garantir a qualidade do produto. O agricultor Valter Dalgalo, que lida com plantações há 60 anos, trabalha o dia inteiro na colheitadeira, para dar conta de toda a lavoura, que tem 300 hectares. “É cansativo, mas vamos fazer o que? A gente tem que fazer”, conta.
Da colheitadeira, o milho segue para um galpão, que recebe os grãos para a secagem. Os caminhões carregados. As carretas descarregam das 8h às 22h. Já na área de secagem, o forno funciona 24 horas por dia. “O maquinário não para. O milho [se ficar aguardando a secagem], ele azeda, ele fermenta e aí perde qualidade”, explica o gerente do armazém, Rogério Henz.