A Caixa Econômica Federal lança um pacote de medidas para agilizar o acesso ao crédito rural por meio de processos automatizados, simplificados e desburocratizados. As ações estão alinhadas ao Plano Agro+, lançado pelo Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento, que tem foco na redução da burocracia e na eficiência dos processos de agronegócio do país.
As medidas da CAIXA englobam a aprovação automática de até R$ 500 mil, nas próprias agências do banco, para projetos simplificados de custeio agrícola, por meio do produto Custeio Fácil Caixa, e a análise remota da área produtiva mediante imagem de satélite.
A partir de outubro, o banco também oferecerá aprovação automática na agência para custeio agrícola até R$ 1 milhão, para clientes com histórico de relacionamento com a CAIXA. Para custeio pecuário, a aprovação automática será de até R$ 500 mil, também para clientes com relacionamento.
A CAIXA também realiza a digitalização de todos os documentos do processo de crédito, desde a análise do pedido até a sua aprovação, e posterior fiscalização. Além de eliminar o uso de papéis, a ação permite acesso de forma digital ao dossiê de crédito em qualquer agência do país. O Caminhão do Agronegócio CAIXA continua presente nas principais feiras e eventos do setor, levando o crédito rural até os produtores e possibilitando a contratação no próprio local.
Crédito Rural CAIXA:
Em setembro de 2012, quando o primeiro contrato de crédito rural foi assinado na Agência Pompéu, na região centro-oeste de Minas, a CAIXA disponibilizava, em projeto piloto, apenas linhas de financiamento de custeio e investimento para os produtores de milho, soja e pecuária de corte e leite, em 62 municípios de oito estados brasileiros.
Hoje, quatro anos após o ingresso no setor, a CAIXA oferece um amplo portfólio para os produtores rurais brasileiros, que podem obter recursos para financiar sua produção em mais de 1.700 agências do banco, distribuídas em 1.255 municípios.
O vice-presidente de negócios Emergentes da CAIXA, Fábio Lenza, destaca a importância da entrada do banco no segmento. “O agronegócio é responsável por cerca de um terço do PIB brasileiro e tem extrema relevância na balança comercial. Ao financiar este setor, a CAIXA reafirma o seu papel de parceira estratégica do Estado brasileiro, contribuindo para a geração de emprego e renda em toda a cadeia produtiva do agronegócio”, ressalta Lenza.
Em quatro anos, mais de R$ 17,6 bilhões foram concedidos para produtores individuais, cooperativas e agroindústrias, por meio de linhas de custeio, investimento e comercialização, com recursos obrigatórios de depósito à vista e linhas de funding do BNDES. Somente em Custeio, a CAIXA concedeu mais de R$ 13 bilhões, representando 75% da carteira, voltados para as culturas de soja, milho, algodão, arroz, feijão, amendoim, mandioca, sorgo, girassol, e trigo, entre outras. Na pecuária (25%), a CAIXA financia a suinocultura, avicultura e bovinocultura de corte e leite.
Neste Ano Safra 2016/2017, a CAIXA projeta elevar em 28% o saldo da sua carteira agrícola, saltando de R$ 7,8 bilhões para R$ 10 bilhões.