De 1º a 30 novembro, a maioria dos Estados brasileiros vai realizar a segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa, incluindo o Paraná. A expectativa é que sejam vacinados 150 milhões de animais até o final dessa fase. No Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santos, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo, todo o rebanho bovino e bubalino (búfalos) deverá ser imunizado. Já na Bahia, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins e Mato Grosso do Sul (exceto no Pantanal), além do Distrito Federal, a aplicação do dose de novembro é obrigatória apenas para os animais com até 24 meses de idade.
No segundo semestre deste ano, a etapa já foi concluída na região da Calha do Rio Amazonas e Zona de Proteção do estado do Pará (municípios de Faro e Terra Santa), na divisa com o Amazonas. De acordo com os resultados contabilizados, 550 mil animais foram imunizados, com índices de vacinação superiores a 90%. O rebanho do país é de cerca de 215 milhões de cabeças: 213,8 milhões de bovinos e 1,1 milhão de bubalinos.
O criador deve estar atento aos aspectos práticos da imunização. O pecuarista precisa, por exemplo, pegar a nota fiscal da vacina com o fornecedor do produto e apresentá-la ao serviço veterinário oficial do município junto com a relação dos animais imunizados para declarar a vacinação. Além disso, ele deve ter cuidado com o transporte e armazenamento da vacina, procurando mantê-la sempre na temperatura de 2º a 8ºC para não perder a eficácia.
Outros cuidados são com a aplicação da dose correta do produto (5 ml) na lateral do pescoço do animal, usando seringas e agulhas limpas e não danificadas ou tortas. O produtor deve ficar atento aos prazos da vacinação e sua declaração no serviço veterinário oficial, porque o descumprimento impedirá a emissão de Guia de Trânsito Animal e pode gerar multas.