Mesmo com a recente alta do dólar, a comercialização de trigo voltou a perder força no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, ainda que a valorização da moeda norte-americana possa gerar expectativas de maiores preços em 2017, já que encarece a importação e favorece a exportação, agentes brasileiros não têm interesse em negociar neste momento.
No geral, apenas triticultores sem espaço de armazenamento e/ou que precisam “fazer caixa” que mostram interesse em vender o cereal no spot. Do lado comprador, moinhos afirmam estar relativamente abastecidos e só adquirem a matéria-prima no mercado interno em caso de preços atrativos. Entre 14 e 21 de novembro, o preço médio do trigo CEPEA/ESALQ no Rio Grande do Sul caiu 2,5%, fechando a R$ 531,95/t nessa segunda-feira, 21.