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Zoneamento agrícola traz níveis de risco de plantio mais detalhados

13/12/2016 12:05
Novidade possibilita tomada de decisões mais confiáveis por parte de produtores, agentes financeiros, seguradoras e governo

Os Estados do Acre, do Maranhão, do Pará, do Piauí e do Tocantins passaram a ser contemplados com Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para a cultura do Milho 2ª safra (Safrinha), em portarias publicadas nesta sexta-feira pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Nas portarias (nºs 221, 222, 223, 224, 225) estão previstos os graus de risco climático para o plantio do produto no primeiro semestre de 2017, incluindo estados já contemplados pelo zoneamento.

É a primeira vez em 20 anos que os resultados são apresentados em níveis de risco climático mais detalhados. A novidade permite que os produtores rurais, agentes financeiros, seguradoras e o próprio governo federal incluam a gestão do risco climático mais confiável em suas decisões. Além do percentual de 20%, o menor nível de risco apurado, foram acrescentados pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa os níveis de maior risco para o resultado da produção, de 30% e de 40%. Também foi publicada a portaria de zoneamento para o arroz e o feijão Caupi, em Roraima. Com essas publicações, mais as portarias de soja e de milho do início de 2016, o estado passa a contar com quatro culturas contempladas. Até o início do ano, Roraima não possuía nenhum estudo de zoneamento.

O Zoneamento Agrícola de Risco Climático é um instrumento para auxiliar a gestão de riscos na agricultura. O estudo tem como objetivo reduzir os riscos relacionados aos fenômenos climáticos adversos, já que permite ao produtor identificar o melhor período de semeadura das lavouras, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares.