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DERAL divulga estimativas das safras no Paraná

29/01/2017 22:32

SOJA – Estimativas e condições gerais da cultura no Estado

A previsão de plantio de soja para a safra 2016/17 é de 5,24 milhões de hectares, 1% menor que a safra 2015/16. A cultura apresenta boas condições de desenvolvimento em 97% das lavouras e 3% apresentam médias condições. Quanto aos estádios da cultura, 3% estão em desenvolvimento vegetativo, 13% em floração, 56% em frutificação e 28% em estádio de maturação fisiológica.

A produtividade esperada é de 3.497 kg/ha, sendo 12% maior que a produtividade registrada na safra 2015/16. A produção é estimada em 18,33 milhões de toneladas apresentando um aumento de 11% em relação a safra passada. A colheita teve início nas regiões oeste e norte do estado com 1% da área total já colhida e o produto apresenta boa qualidade.

MILHO 1ª safra – Estimativas e condições gerais da cultura no Estado

A previsão de área plantada do milho 1ª safra é de 500.587 hectares, 21% maior que a safra anterior que foi de 414.025 hectares. A cultura apresenta boas condições de desenvolvimento em 94% das lavouras e médias condições em 6%. Quanto às fases de desenvolvimento, 11% estão em floração, 61% em frutificação e 28% em maturação.

A produtividade esperada é de 8.790 kg/ha, sendo 10% maior que a safra anterior e a expectativa de produção é de 4,4 milhões de toneladas, apresentando um aumento de 33% em relação a safra 2015/16. As lavouras sofreram com as baixas temperaturas registradas no mês de outubro de 2016 que ocasionaram atraso no desenvolvimento das plantas, mas sem causar quebras significativas de produtividade.

MILHO 2ª safra – Estimativas e condições gerais da cultura no Estado

A área prevista para o milho 2ª safra no Paraná é de 2,3 milhões de hectares, registrando um aumento de 4% em relação a safra anterior. A produção esperada é de 13,5 milhões de toneladas, sendo 32% maior que a safra 2015/2016 e a produtividade esperada é de 5.875kg/ha, 26% maior que a anterior.

O plantio teve início nas regiões oeste e norte do estado e 3% da área prevista está plantada. 95% das lavouras estão em boas condições e 5% em médias condições de desenvolvimento. Quanto as fases de desenvolvimento, 44% das lavouras estão em fase de desenvolvimento vegetativo e 56% em germinação.

TRIGO – Estimativas e condições gerais da cultura no Estado

A safra de trigo 2015/16 teve uma área de plantio de 1.091.795 ha, sendo 19% menor que a safra 2015. A produção foi de 3,44 milhões de toneladas, sendo 4,4% maior que a produção da safra 2014/15 e a produtividade ficou em 3.160 kg/ha, 23,5% maior que a da safra passada.  O trigo colhido na safra 2015/16 apresentou boa qualidade e bom rendimento, favorecido pelas condições climáticas que desde o início da safra foram favoráveis ao perfilhamento e desenvolvimento da cultura.

Visando equalizar os preços do trigo produzido nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a CONAB realizou no dia 04 de janeiro de 2017 leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) e Prêmio para Escoamento de Produto (PEP). No caso do Pepro foram ofertadas 307,5 mil toneladas e comercializadas 67,7 mil toneladas, 22,02% do total ofertado. Quanto ao PEP, foram ofertadas 107,5 mil toneladas e a quantidade adquirida foi 3 mil toneladas de trigo, sendo 2,8% da quantidade ofertada.

O último leilão foi realizado no dia 25 de janeiro, sendo ofertados 84 mil toneladas para o Pepro e negociadas 72 mil toneladas. Já para o PEP, a oferta foi de 30 mil toneladas e a negociação foi de 4,2 mil toneladas. O único estado a negociar foi o Rio Grande do Sul.

FEIJÃO 1ª safra – Estimativas e condições gerais da cultura no Estado

A previsão de área plantada de feijão 1ª safra é de 197.931 hectares, 7% maior que a safra anterior. A produtividade é estimada em 1.769 kg/ha, sendo 8% maior que a safra anterior e a expectativa de produção é de 350.139 toneladas, apresentando um aumento de 19% em relação à safra 2015/16. Da área estimada, 74% já está colhida e o produto apresenta boa qualidade, mas com produtividade abaixo do esperado, pois a cultura sofreu com períodos de estiagem no final do mês de novembro que prejudicaram algumas lavouras, causando abortamento de flores e consequentemente queda na produtividade. Das áreas que restam para colher, 1% está em estádio de desenvolvimento vegetativo, 19% em floração, 25% em frutificação e 55% em maturação fisiológica. Em 80% das lavouras as condições de desenvolvimento são boas e 20% apresentam médias condições de desenvolvimento. A qualidade do produto pode ser prejudicada nas lavouras que ainda estão a campo devido às chuvas previstas para a semana no primeiro planalto, nos Campos Gerais e no planalto de Guarapuava.

FEIJÃO 2ª safra – Estimativas e condições gerais da cultura no Estado

O feijão 2ª safra tem uma área prevista de plantio de 218.378 hectares, sendo 7% maior que a da safra anterior. A produtividade é estimada em 1857 kg/ha, 26% maior que a temporada anterior e a produção deve ficar em 405.511 toneladas, 36% maior que a produção da safra 2015/2016. Da área estimada, 24% já estão plantadas e apresentam boas condições de desenvolvimento em 86% das lavouras e 14% apresentam médias condições. As lavouras estão em estádio de germinação em 56% das áreas e 44% em estádio de desenvolvimento vegetativo. O plantio está ocorrendo de forma um pouco mais lenta que o normal devido a chuvas constantes desde meados de janeiro na região dos campos gerais, mas este atraso não é significativo até o momento.

 

8. Fontes consultadas:

-SEAB/DERAL; CONAB

– Simepar

– Comissão Técnica de Cereais Fibras e Oleaginosas:  Gustavo Ribas Netto – Ponta Grossa;   Eduardo Medeiros Gomes – Castro;   Nelson Natalino Paludo – Toledo;   Getulio Ferrari Junior – Campo Mourão;   Aristeu Sakamoto – Cambará;     José Roberto Mortari – Londrina;   Miguel Luiz Alves – Laranjeiras do Sul;    José Antonio Borghi – Maringá.

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8. Fontes consultadas:

-SEAB/DERAL; CONAB

– Simepar

– Comissão Técnica de Cereais Fibras e Oleaginosas:  Gustavo Ribas Netto – Ponta Grossa;   Eduardo Medeiros Gomes – Castro;   Nelson Natalino Paludo – Toledo;   Getulio Ferrari Junior – Campo Mourão;   Aristeu Sakamoto – Cambará;     José Roberto Mortari – Londrina;   Miguel Luiz Alves – Laranjeiras do Sul;    José Antonio Borghi – Maringá.

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Fontes consultadas: Comissão Técnica de Cereais Fibras e Oleaginosas:  Gustavo Ribas Netto – Ponta Grossa;   Eduardo Medeiros Gomes – Castro;   Nelson Natalino Paludo – Toledo;   Getulio Ferrari Junior – Campo Mourão;   Aristeu Sakamoto – Cambará;     José Roberto Mortari – Londrina;   Miguel Luiz Alves – Laranjeiras do Sul;    José Antonio Borghi – Maringá.