intensidade da demanda internacional por soja continua a ser um dos fieis da balança na hora da formação dos preços e a tendência para este ano é de que essa força seja ainda maior. O ritmo das vendas norte-americanas se mostra um pouco mais lento nos últimos meses, apesar da maior competitividade dos EUA nesse momento, e as compras - ainda muito aquecidas - estão bem distribuídas entre as principais origens.
"O ritmo está bastante lento, e agora os EUA entram em uma tendência de baixar ainda mais, uma vez que o Brasil vai ter soja disponível em poucas semanas", explica Matheus Pereira, analista de mercado da AgResource Mercosul (ARC). O gráfico abaixo mostra essa diferença entre do lineup americano entre 2016/17 e 2017/18.
Segundo os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em um boletim reportado nesta sexta-feira (5), com a atualização das vendas americanas para exportação, o total já comprometido pelo país é de 41.065,7 milhões de toneladas em toda a temporada, contra mais de 47,9 milhões há um ano. O USDA estima as exportações totais em 60,56 milhões de toneladas.
Na última semana, ainda de acordo com dados do USDA, as vendas americanas somaram pouco mais de 500 mil toneladas da safra atual, enquanto o mercado apostava em um intervalo de 600 mil a 1 milhão de toneladas.