Na quinta-feira (25/07) a van Comando Nemadoide FMC e seus profissionais estiveram na sede da cooperativa Coprossel trazendo muitas informações a produtores e técnicos. O engenheiro agrônomo da FMC, Felipe Dalchiavon, relatou que o objetivo desse trabalho que é parceria com a o laboratório Mlab, é divulgar as informações sobre essa praga que vem atormentando a vida dos produtores. “Com a vinda da safrinha para a região a praga vem aumentando e muitas vezes não se consegue visualizá-la. Então nosso intuito é levar as informações aos produtores e eles podem se antecipar ao problema” disse Felipe.
Estima-se que os nematoides parasitos de plantas consomem aproximadamente 10% da produção agrícola global. No Brasil, as nematoses estão entre as fitossanidades mais importantes nos cultivos a campo ou em sistema protegido. No Brasil, várias espécies têm sido relatadas em associação às principais plantas cultivadas, mas Meloidogyne incognita, M. javanica e M. enterolobii são, reconhecidamente, as espécies mais importantes em função dos prejuízos causados e ampla distribuição geográfica. Independente do gênero e do sintoma, o desenvolvimento do nematoide na planta afeta o funcionamento das raízes, prejudicando a absorção de água e nutrientes e resultando em redução no desenvolvimento da planta, murcha, clorose e menor produção. Além disso, podem ser os causadores de outras doenças radiculares, pois os ferimentos promovidos nas raízes facilitam a infecção por fungos e bactérias presentes no solo (por Comando Nematoide).
A dispersão de nematoides nas áreas de cultivo é principalmente por meio de material propagativo, tráfego de implementos agrícolas, animais e seres humanos, além do escoamento de água de chuva ou irrigação. O Gerente Técnico da Coprosssel o engenheiro agrônomo Marcionei Crocetta Coelho relata que essa parceria é muito importante. Os nematoides tem trazido muitas perdas em outras regiões principalmente na soja e algodão. “Na nossa região estamos começando a mapear a ocorrência dessa praga dos diversos gêneros e é importante abordar o assunto para que os produtores e a equipe técnica identificarem os sintomas. Dessa forma levantar onde estão ocorrendo para que se adote medidas que evitem o crescimento da praga” finalizou Marcionei.
Fotos: Josiel Araujo - RCA