A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) receberam nesta segunda-feira (13) o Prêmio Saúde Animal, do Sindicato dos Médicos Veterinários do Estado do Paraná (Sindivet), em razão dos serviços prestados. A solenidade foi na sede da Secretaria, em Curitiba.
Entre as ações destacadas pela entidade, estão o trabalho pelo reconhecimento internacional do Paraná como Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação e à adesão à ideia de saúde única - que valoriza o trabalho da medicina veterinária de maneira integrada com outras atividades pelo bem-estar da população.
O presidente do Sindivet, Cezar Pasqualin, explicou que o prêmio é uma iniciativa do sindicato para homenagear algumas entidades que assumiram responsabilidades com a saúde ambiental, humana e animal. "A pandemia nos fez refletir melhor sobre a importância de algumas instituições. É um reconhecimento à jornada de saúde única, dentro de um compromisso com a saúde ambiental, humana e animal, e reforçando nosso comprometimento em seguir juntos", disse.
O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, disse que o Paraná está conseguindo construir um ambiente seguro, com sanidade reconhecida, preço competitivo e zelo pela qualidade e pelo meio ambiente, trazendo mais riquezas ao Estado.
"Agradecemos a homenagem prestada e a recebemos em nome de todos aqueles que ao longo da história se empenharam para a conquista desse importante passaporte que é o reconhecimento internacional. Continuaremos interagindo e cooperando para o avanço da economia paranaense", afirmou.
CERTIFICAÇÃO – O Paraná conquistou no dia 27 de maio deste ano a certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação, resultado de uma luta de mais de 50 anos do Governo do Estado e do setor produtivo. O novo status sanitário foi confirmado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em cerimônia virtual da 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE, em Paris, na França.
Os rebanhos paranaenses já não recebem mais vacina contra a doença desde outubro de 2019 e o vírus não circula mais no Estado desde 2006. O reconhecimento ajuda a abrir mercado para a carne produzida no Paraná, ampliando os investimentos no Estado, que vão gerar mais emprego e renda para a população.
Fonte: AEN