As condições climáticas registradas até a segunda semana de abril no Rio Grande do Sul, foram bastante favoráveis para as atividades de campo, principalmente para a colheita das lavouras em fases de maturação. As chuvas, quando ocorreram, foram fracas e esparsas, cobrindo o Estado de maneira irregular. Os maiores volumes ficaram concentrados na faixa leste, junto ao Litoral e na Serra. Em sentido oposto, na Fronteira Oeste e Campanha, não foram registradas precipitações em várias cidades, aumentando a deficiência hídrica nessas localidades. Segundo a meteorologia, a passagem de uma frente fria pelo Rio Grande do Sul deverá causar chuvas mais abundantes, que devem se estender até os feriados da Semana Santa.
Devido ao tempo mais seco, a colheita da 2ª safra de feijão evoluiu rapidamente no Estado, alcançando 26% da área a ser colhida. As lavouras apresentam bom potencial produtivo, ficando acima das estimativas iniciais. A qualidade do feijão colhido é muito boa. Caso as lavouras mantenham a atual evolução, é possível que a produtividade inicialmente estimada aumente entre quatro a cinco sacas, em média, por hectare.
Nas regiões da Campanha, Fronteira Oeste e Centro, a colheita do arroz avançou 15 pontos percentuais em relação ao período anterior, encaminhando para o final a safra 2010/2011. Não há mais lavouras de arroz em estágios vegetativos, restando apenas 15% que já se encontram maduros e prontos para serem ceifados. Caso as condições climáticas sejam favoráveis para os trabalhos, a área restante deve ser colhida em poucos dias.
Assim como na cultura do arroz, na soja a colheita também deu um salto significativo nos últimos dias, atingindo, atualmente, 75% da área. Outros 23% já se encontram maduros e podem ser colhidos a qualquer momento. Com a previsão de chuvas mais intensas para os próximos dias, o trabalho de retirada dos grãos das lavouras deverá diminuir de intensidade. A abundante produção obtida até o momento, confirma a expectativa de uma excelente safra de soja para o Rio Grande do Sul e começa a causar problemas de logística aos sojicultores. Em algumas regiões, já começa a faltar espaço nos armazéns.
As informações são da assessoria de imprensa da Emater/RS-Ascar.
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