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Produção de grãos pode cair 3,5% na safra 2011/2012, segundo a Conab

10/02/2012 10:02
A queda é atribuída a fatores climáticos adversos, como a seca que atingiu principalmente a Região Sul A safra nacional de grãos do período 2011/2012 deve ficar em 157 milhões de toneladas, com uma redução de 3,5% ou 5,770 milhões de toneladas, se comparada ao período anterior, quando chegou a 162,958 milhões de toneladas. Os números são do quinto levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e anunciado nesta quinta-feira (9/2), em Brasília, DF. Em comparação com o quarto levantamento, realizado no mês passado, houve uma diminuição de 0,88% ou 1,379 milhão de toneladas. A queda é atribuída a fatores climáticos adversos, como a seca que atingiu principalmente a Região Sul. As culturas de maior peso na produção – milho e soja – chegam a 83% de toda a safra, com um volume de 130,059 milhões de toneladas. O milho deve crescer 6%, considerando a colheita total, estimada em 60,831 milhões de toneladas. Para o milho segunda safra, a previsão é de 25,786 milhões de toneladas, 20% mais que o colhido no período passado. A produtividade deve chegar a 3,85 mil quilos por hectare, com crescimento de 5,7%, baseado principalmente no ganho tecnológico. Já a soja deve cair 8,1%, ficando em 69,229 milhões de toneladas. Estimativa de área A área cultivada na safra 2011/2012 deve ficar em torno dos 51,518 milhões de hectares, com um crescimento de 3,3% sobre os 49,888 milhões de hectares do último ciclo. Isto representa um aumento de 1,630 milhão de hectares. A ampliação se deve ao milho primeira safra (9%), segunda safra (13,6%) e à soja (2,4). Por outro lado, o arroz teve redução de área, devendo perder 257,6 mil hectares ou 9,1% em relação ao cultivo anterior, quando chegou a 2,820 milhões de hectares. A queda maior atinge o Rio Grande do Sul, que deixa de cultivar 118,6 mil hectares. O feijão primeira safra também teve queda. Em relação ao cultivo anterior de 1,420 milhão de hectares, houve uma redução de 149,9 mil hectares. O maior produtor nacional, o Paraná, deixou de cultivar 98,1 mil hectares em comparação à safra anterior, quando semeou 344,1 mil hectares. O feijão segunda safra começou a ser semeado a partir do final de janeiro. No caso da Região Nordeste, o quinto levantamento considerou apenas o oeste da Bahia, o sul do Maranhão e sul do Piauí. E para a região Norte, foram considerados somente os estados do Tocantins e de Rondônia. As demais regiões mantiveram as áreas da safra anterior, uma vez que o plantio só é feito após o início das chuvas