Com recursos previstos na ordem de aproximadamente R$ 2,4 bilhões, o setor agrícola já prevê um futuro promissor. Em sua segunda edição, o Plano Safra Estadual vai superar o volume disponibilizado no ano passado, que chegou a R$ 1,7 bilhão. A meta inicial era de R$ 1,3 bilhão. O projeto consiste em um conjunto de ações e programas que contemplam diversos aspectos da vida dos agricultores, e que agreguem à verba do Plano Safra Nacional, que para esta temporada é de R$ 18,4 bilhões. Além de instrumentos de crédito e financiamento, existem também pesquisas, assistência técnica, habitação rural e infraestrutura rural.
De acordo com o secretário adjunto da Agricultura, Pesca e Agronegócio, Cláudio Fioreze, o plano safra gaúcho é uma medida para contemplar os agricultores não só financeiramente, mas também em qualidade de vida. No entanto, Fioreze ressalta que durante o processo alguns problemas podem surgir devido ao endividamento de agricultores em virtude da estiagem que atingiu o Estado, e que mecanismos serão avaliados juntamente com as federações para atender as demandas. "Os produtores querem pagar, mas querem dentro de um limite razoável, e que gere rentabilidade para a atividade", salientou.
O Chefe da Divisão Técnica da Farsul, João Augusto Araújo Teles, ressaltou que não devem ser medidos esforços para resolver o passado de dívidas de agricultores, pois o futuro é brilhante para o agronegócio com estes recursos disponibilizados. "O trabalho deve ser unificado entre as federações e o governo, como já vem acontecendo nesta boa relação", afirmou.
Entre as medidas do Plano Safra Estadual está justamente a que atende prevenção e combate aos efeitos da estiagem que beneficiam os novos financiamentos dos agricultores. O projeto de Irrigação lançado pelo governo também é uma ação para contribuir nas necessidades dos produtores durante a estiagem. Com as últimas faltas de chuvas que atingiram o Estado, o projeto vai beneficiar os agricultores para reservas de água e melhor aproveitamento da mesma.
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