A safra recorde de soja 2012/2013 deve render R$ 5,1 bilhões para os produtores rurais de Mato Grosso do Sul que este ano vão colher um total de 6 milhões de toneladas.
De acordo com a Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul) e do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), a safra que se encerrou é 20,4% maior na comparação com a do ano passado.
A média de produção do Estado é de 48 sacas por hectare, com destaque para os municípios do Centro/Norte, onde a média foi de 55,5 sacas por hectare. São Gabriel do Oeste teve a melhor produtividade, com 59,2 sacas, seguida por Costa Rica com outros 58,9 sacas.
Já as cidades do Sul tiveram a produtividade menor. Fátima do Sul registrou uma média de produtividade de 43 sacas por hectare, enquanto Amambai tem 43,8 sacas.
Segundo o levantamento, em outubro, os valores estavam mais altos e o produtor recebeu até R$ 71,50 pela saca de 60 kg. A partir de novembro e dezembro os preços começaram a cair e fecharam o mês de março em R$ 51,09, em média.
Entre outubro de 2012 e fevereiro de 2013, Mato Grosso do Sul exportou 1,1 milhões de toneladas, volume que é 30% maior que no mesmo período da safra anterior quando foram comercializadas 820 mil toneladas.
Os dados da Secex (Secretária de Comércio Exterior), a China continua a maior compradora da oleagenosa do Estado, responsável que importou o equivalente a US$ 81 milhões de soja. Em segundo, aparece a Índia, que pagou US$ 75 milhões e o Canadá, responsável por outros US$ 38 milhões.
A baixa concentração de chuvas entre outubro e fevereiro atrapalhou o rendimento do grão no Estado, já que o índice registrado foi de 697 milímetros, enquanto a soja exige uma preciptação de 1.200 milímetros.
Avanço – Na safra 2012/2013 houve avanço de 11% na area total destinada à soja no Estado, na comparação com a produção anterior, passando de 1,8 milhões de toneladas para 2,1 milhões. Campo Grande, Naviraí e Ponta Porã são os municípios onde a soja registrou maior aumento do total de hectares destinadas para a cultura.
A Capital teve o maior avanço, com um acréscimo de 62% na área total, que passou de 13 mil para 21 mil hectres.
Campo Grande News
Autor: Nícholas Vasconcelos