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Produtos agrícolas levam balança comercial a registrar superávit na primeira semana de junho

11/06/2013 08:06
Brasília – Impulsionada pelas safras do milho e da soja, a balança comercial (diferença entre exportações e importações) registrou superávit de US$ 285 milhões na primeira semana de junho, informou na segunda-feira (10) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O saldo positivo decorre de exportações de US$ 5,367 bilhões e importações de US$ 5,082 bilhões. Com o resultado da semana passada, o déficit da balança comercial acumulado este ano caiu para US$ 5,109 bilhões, contra o total de US$ 5,392 bilhões registrado até o fim de maio. No ano, as exportações somaram US$ 98,656 bilhões e as importações, US$ 103,765 bilhões. No mesmo período do ano passado, a balança comercial registrava superávit de US$ 6,563 bilhões. O déficit este ano, no entanto, é influenciado pelo registro em atraso de US$ 4,5 bilhões de importações da Petrobras. As operações ocorreram no ano passado, mas só foram incorporadas ao saldo comercial de janeiro a maio. Pelo critério da média diária, as exportações em junho cresceram 10,9% em relação à primeira semana de junho de 2012. O destaque foram os embarques de bens primários, que somaram US$ 586,5 milhões pela média diária, com alta de 25,3%. O crescimento foi impulsionado por milho em grão, farelo de soja, carne, petróleo, arroz e soja em grão. A média diária das exportações de semimanufaturados aumentou 12,2%. No entanto, a venda de produtos industrializados caiu 6,7% pela média diária na mesma comparação. As importações continuaram a crescer na semana passada, mas em ritmo menor que as exportações. Nos cinco primeiros dias úteis de junho, as compras do exterior aumentaram 9,6% pela média diária. Farmacêuticos (+56,9%), automóveis e componentes (+54,6%) e aparelhos eletroeletrônicos (+35,6%) puxaram o crescimento. Apesar do desempenho da semana passada, as importações continuam crescendo mais que as exportações este ano. De acordo com o ministério, as compras externas aumentaram 10,2% no acumulado do ano pela média diária. As exportações, no entanto, caíram 2,2%. Edição: Nádia Franco Agência Brasil Autor: Wellton Máximo