Nesta quarta-feira (31), Ministro da Agricultura convocou o Secretário de Políticas Agrícolas, Neri Geller e representantes de órgãos para fazer acompanhamento da implantação do novo Plano Safra. Segundo secretário, produtor deve ficar atento, pois taxas de juros para financiamentos são bastante acessíveis, principalmente para armazenagem.
Nesta quarta-feira (31), o Ministro da Agricultura, Antonio Andrade, convocou o Secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, e representantes do BNDES, do Banco do Brasil e da FEBRABAN para uma reunião de acompanhamento da implantação do Plano Safra.
O Ministério da Agricultura entende que a armazenagem, além de ser importante para o país, não causa impacto ambiental e está trabalhando para resolver os problemas do Plano Safra para que o produtor possa acessar os recursos.
"É importante que os produtores saibam que os recursos já estão disponíveis no Banco do Brasil e no BNDES falta apenas concluir algumas normatizações internas para repassar aos agentes financeiros, mas o restante já está encaminhado e as demandas nos bancos já são grandes, já que as taxas de juros são bastante acessíveis para armazenagem, podendo resolver parte do problema de logística do país", afirma Neri Geller.
O acesso ao crédito para os produtores rurais está sendo desburocratizado e o setor está se organizando cada vez mais. Os recursos para armazenagem de acordo com o Plano Safra deste ano tem 3,5% de juros, com 3 anos de carência e 15 para efetuar o pagamento. Além disso, existe um programa de 1 bilhão de reais para inovação tecnológica, assim o produtor pode fazer a automação e a modernização da sua propriedade.
Neri Geller diz que o Mapa continuará desburocratizando esses créditos para facilitar o acesso ao produtor porque o setor sustenta economicamente o país.
Leilões: O governo realizou leilões de opção para o milho no Mato Grosso (MT) e também em Rondônia (RO), já que o preço do grão estava abaixo do preço mínimo estipulado pelo governo. Porém, Neri Geller afirma que a intervenção não pode ser feita enquanto os preços ainda estiverem acima do preço mínimo, como é o caso do estado de Goiás (GO). O Mato Grosso do Sul (MS) já começa a sinalizar a necessidade de uma intervenção federal e, segundo Geller, o governo fará isso no momento certo.
Fonte: Notícias Agrícolas // João Batista Olivi e Paula Rocha