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Sorriso (MT) conclui plantio cedo, mas teme ataque de pragas

30/10/2013 08:10
No município que mais planta soja no Brasil, o risco de irregularidade climática descrito nas previsões meteorológicas para esta safra ainda é só ameaça. Os mais de 630 mil hectares cultivados com a oleaginosa em Sorriso (Médio-Norte do Mato Grosso) estão recebendo chuvas regulares, conferiu a Expedição Safra Gazeta do Povo. Em 15 dias, os produtores locais conseguiram finalizar o plantio da temporada 2013/14. "Começamos a plantar uma semana mais tarde em relação ao ano passado e terminamos duas semanas antes" , comemora Laercio Pedro Lenz , presidente do Sindicato Rural no município. Neste início de safra, as expectativas são bastante positivas entre os produtores. Os rendimentos esperados superam as previsões para o estado, que pretende colher mais de 25 milhões de toneladas de soja pela primeira vez. "A produtividade deve ser igual ou maior que no ano passado" , aposta o produtor João Antonio Grittti. Ele tem a meta de retirar da lavoura, ao menos, 54,5 sacas por hectare, resultado da sua última colheita. Bombardeio à lagarta As plantações de soja crescem em Sorriso rodeadas pela atual maior praga da agricultura brasileira. A luta contra a Helicoverpa armigera começou neste ano em Sorriso. Segundo Lenz, o ataque do inseto é generalizado. Em sua fazenda, a praga apareceu em 40% dos 850 hectares plantados com soja. O produtor mostra-se assustado com a incidência da lagarta no município. Na tentativa de controla-la Lenz fez aplicação de inseticida logo no início do ciclo das plantas. Cada aplicação do veneno aumenta em R$ 22 por hectare o custo da safra. Outra praga que ameaça os rendimentos da oleaginosa é a mosca branca, que no ano passado derrubou a produtividade média de alguns produtores do município. De Sorriso, a Expedição Safra Gazeta do Povo segue para os municípios de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, também no Médio-Norte. Até o final dessa semana a equipe que percorre o Centro-oeste do país visita ainda lavouras de Campos de Julio, Primavera do Leste e Rondonópolis. Gazeta do Povo Autor: Cassiano Ribeiro