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Mapa promete intensificar fiscalização

13/06/2014 08:26
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promete reforçar a fiscalização do trânsito internacional de passageiros durante a Copa do Mundo para evitar a entrada de doenças e pragas no País.

Com o objetivo de estabelecer os procedimentos para a importação de produtos de origem animal e vegetal, de procedência estrangeira para utilização ou consumo durante o evento, o Ministério publicou a Instrução Normativa N° 12/2013. "Os produtos com entrada proibida no País serão apreendidos e devolvidos ao exterior ou destruídos, conforme a situação", afirmou o coordenador geral da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Mapa, Marcos Valadão.

Segundo ele, a fiscalização conta com o apoio de mais de 90 servidores, além de fiscais federais agropecuários e agentes de atividade agropecuária e administrativos, lotados nas Superintendências Federais de Agricultura (SFA) até o dia 13 de julho. Os aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro receberam a maior equipe do Ministério, que vai atuar em período integral para agilizar a liberação dos passageiros internacionais.

No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, a equipe do Mapa conta com quatro veterinários e quatro engenheiros agrônomos, em plantão 24 horas por dia. A maior operação até agora foi na chegada das seleções australiana e espanhola. A delegação espanhola, por exemplo, trouxe 14 toneladas de bagagem. "Em nenhum dos casos havia produtos de origem animal, vegetal ou orgânico. Acredito que a nossa equipe é suficiente para atender a demanda de torcedores e as seleções que estão chegando na cidade", comenta o veterinário do Mapa que fica alocado no aeroporto, Venício Silva.

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) não é responsável pela fiscalização internacional. Segundo o gerente de sanidade vegetal da entidade, Marcílio Martins Araújo, a programação estabelecida se mantém normal durante a Copa do Mundo, mantendo as barreiras volantes de fiscalização interestadual. "Temos uma equipe de 100 engenheiros agrônomos para atuar nessas barreiras, entre outras demandas. Tudo segue normalmente durante esse período", completa Araújo.