O setor de defensivos agrícolas registrou forte crescimento de vendas no ano de 2013, o que foi considerado “promissor” na opinião de Valdemar Fischer, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg). A explicação se deve, principalmente, à expansão da área cultivada no Brasil e, em especial, à necessidade de combate às novas pragas no campo.
Entre os defensivos mais comercializados, os inseticidas se destacaram. Nos anos anteriores, esses agroquímicos dividiam a participação no mercado com fungicidas e herbicidas. A perspectiva de comercialização em 2014 também dá sinais positivos. Os preços seguem com boa remuneração para o produtor, que deve ficar mais capitalizado e disposto a investir.
Nas vendas totais de defensivos, a participação percentual dos inseticidas aumentou de 37% em 2012 para 40% em 2013, atingindo a casa dos US$4,554 bilhões. Já o mercado de herbicidas cresceu 19%, ou US$3,739 bilhões, e os fungicidas registraram aumento de 5% totalizando US$2,592 bilhões. Os acaricidas e outros produtos somaram crescimento de 18% e 13%, movimentando, respectivamente, US$119 milhões e US$450 milhões.
Para o executivo do Sindiveg, esse cenário contribuiu para que as vendas da indústria de defensivos agrícolas fossem elevadas em 18% entre os meses de janeiro e dezembro de 2013. O setor movimentou US$11,454 bilhões no período. Em 2012, foram US$ 9,710 bilhões.
Por Estado, os líderes em aplicação de tecnologia no campo em 2013 foram Mato Grosso, São Paulo e Paraná com US$2,508 bilhões, US$1,613 bilhões e US$1,355 bilhões, respectivamente.
Para o ano de 2014, o Sindiveg projeta um crescimento da ordem de 6% a 9% no mercado de agroquímicos. As principais razões para a expectativa otimista é o aumento previsto de 3% a 5% de área plantada, acrescido do uso intensivo de tecnologias de ponta.
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems